segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Cidades históricas, histórias de um Oscar Niemeyer.


Hoje eu estava num papo informal na academia, e não sei porque diabos o assunto chegou num gênio centenário; Oscar Niemeyer. Além de um cara visionário, o Oscar faz parte da vida de todos os brasileiros, sua arquitetura ultrapassa gerações (até mesmo as gerações que geram generais).
Aqui na minha cidade, o Teatro Municipal foi arquitetado por este excêntrico carioca, e comecei a ''viajar'' no significado das obras dele.

Tudo bem que nenhuma obra de arte dá pra se colocar num pote e ditar o que ela representa (senão não seria arte, certo?).
O fato é que as ''viagens'' que a arte nos proporciona é essencial, assim como a água é essencial na vida humana. Aliás, eu sempre imaginei que o Teatro Municipal de Uberlândia fosse uma caixa d'água. Representando exatamente isso: a cultura é tão importante quanto a água nossa de cada dia. 
O problema é que estamos bebendo poucas doses dessa água. E o que isso se torna? Um país em maus lençóis, lentes impossíveis de enxergar além do que se tem.

''Caos em filas ais pensando em reais na banca do tiroteio, mas Camões nos diz mais e os crimes tão banais se tornam financeiros.''

Aproveitando essa brecha, esse trecho que citei aí em cima, é parte da letra de uma música que eu escrevi, e nela eu quis passar essa relação de arte e violência nos dias atuais. Talvez se tivéssemos mais livros que armas, não estaríamos nesse caos no qual nos encontramos.

Pra encerrar, uma frase (simples, porém genial) do cara que me inspirou a escrever esse texto.

                     
                                                        ''A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem.'' 
                                                                                        Oscar Niemeyer. 

Texto escrito por: Yago Conforte.

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