quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Arte e Vícios em mim.



"Há tão pouco de mim aqui, e arde tanto minha solidão..." 

E destes versos, surgiu uma nova música, a principal influência; Noites Brancas, do Dostoiévski (que inclusive leva o nome da música). 
Este livro talvez seja o mais "romântico" desse autor russo. As palavras, a melancolia, e a forma com que ele escreve esse livro, é de tamanha angústia. 
Sabe aquela música que você ouve e que o artista consegue te passar uma emoção ao cantar ela? 
É exatamente disso que se trata esse livro. Não à toa, eu compus uma música como uma referência a este clássico da literatura russa. 

Acho que eu nunca li um livro no qual eu me identificasse tanto com eu lírico.
Inclusive já postei aqui no site algo sobre esse livro. 
Talvez eu tenha uma queda pela solidão, talvez faça parte de mim andar só quase sempre, mas sempre em paz. 
E acho que não tem nenhum problema nisso... Exceto as pessoas que acham que a solidão seja só tristeza. 
Calma, eu não tô romantizado a solidão. Mas ela não é tão ruim como as pessoas retratam, pelo menos não pra mim. 
Resultado de uma vida parcialmente tediosa e sem muitas emoções?! Talvez. 
Mas não tô reclamando, como um diz um velho escritor alemão: "nós somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter..."


                                                                          Texto escrito por: Yago Conforte.

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