quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Às Vezes.

Às vezes dialogando com o Yago de alguns anos atrás, percebo o quanto estou em constante evolução. Aquele garoto tímido que sentava no fundão na época da escola, sobretudo pra observar às pessoas ainda está aqui, ele é inato. Depois criei o Yago que ouvia rock brasileiro, depois o Yago que queria ter uma guitarra elétrica, depois eu queria ter um contrabaixo, aí eu queria cantar, mas também queria tocar bateria, e tocar gaita, teclado, e todos os instrumentos. Sem falar no Yago que gosta de escrever contos, ou seria poesia? Véi, poesia é um porre. Gratidão é só desculpa pra pedir a um santo triste? Não sei, talvez sim, 22 anos depois a dúvida é sim o preço da pureza, e sempre será. Por que? Não sei, apenas é. Ainda estou criando vários yagos. até onde ele vai chegar? Não sei, até onde a música (ou a dúvida) me levar. Pode ser a música, pode ser um cargo importante. Eu nem gosto de cargos, tô sempre perdido e me encontrando na infinita highway, essa mesma que faz a curva e vai pro céu. A do Led Zeppelin, a do AcDc, todas elas são uma, e eu também sou ela. Será? Às vezes. 

                               Yago Conforte. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Eterna Frequência.

Contaria também os dedos de suas mãos, suas doces e calejadas mãos que sempre conseguem me sentir e me moldar. Como eu amo e venero seus láb...