sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

São Paulo, Brasílias (BH).

Estar no meio da multidão, diluindo a solidão
Feito grãos de poeira em pó
Ficar sem entender quem eu sou
No centro de um furacão
Que passa ao meu redor

Estátuas e muros que são criados
E pontes inacabadas
E o concreto das tuas esquinas

Sampa! Rio! Copacabana!
Um violeiro tocando samba
Tudo acaba em Sampa no ar

E o meu medo de embarcar no avião
Que sempre dá pro meu sertão
Da placa torta, da direção

Sobre nós um fio que corta a vida
Meridianos, paralelos, saída
Pela saída a tangente é aqui

Samba! No Brasil, em Copacabana
A placa certa é Iolanda
Uma canção que reflete o luar

                                     ycnt.

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