sexta-feira, 22 de maio de 2020

Quintanar teu abrigo em mim.

Há mais de uma semana, tenho dialogado com um dos porto-alegrenses que mais me identifico; Mario Quintana, sem o acento, segundo as palavras do mesmo. Acho que depois de alguns livros russos, e de todo o sentimento existencialista que sempre esteve presente na minha vida, a filosofia do Quintana é que mais faz parte da minha vida. Marcado pela ironia, e pelo fato de não se delongar muito, o cara sabia resumir em poucas palavras o que uma pessoa verborrágica demoraria horas pra falar, e mesmo assim, não falaria nada. Tô cercado de gente assim, falando demais, alto demais... Aliás, como diz o próprio Quintana, o pior de todos os chatos, é o chato perguntativo, porque esse não dá pra fugir enquanto ele faz perguntas. Acho que no fim das contas estou aprendendo a lidar com esse caos que é nossa humanidade, e com egos inflados em altíssima rotação, e com a caixa de pandora que existe dentro de todo mundo. Ninguém disse que seria fácil, ninguém disse que traria paz, mas todo passo no chão é válido, quando dado com toda certeza. Aliás, até os passos em falso podem ser um passo certo pra estrada certa, e os passos certos podem ser apenas pra enganar.   


            F o l l o w     t h e    w h i t e    r a b b i t 

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