terça-feira, 26 de maio de 2020

O Excesso e o Sucesso.

Partindo da premissa de que todo excesso esconde uma falta; qualquer coisa em excesso, faz sucesso, meu irmão?


Se todo excesso esconde uma falta, falta do quê? A mídia nos tempos atuais tem se revelado cada vez mais perversa, deixando as pessoas presas em um sono dogmático e cada mais acreditando em crenças limitantes, mas por que fazer isso? E com quem fazer isso? 
A grande massa de manobra, e quando eu digo isso, eu me refiro a mim também, é usada todos os dias pra girar às engrenagens que movem nossas vidas (welcome to the machine). Se você acha que conseguiu despertar completamente sua consciência, ou que ainda assim saiu da matrix e da caverna de Platão, eu tenho uma notícia não muito agradável pra te dar, companheiro. Tudo que está em nossa volta, envolve o sistema que estamos inseridos, certo? Como sair disso estando submerso nisso? 


Há uma grande diferença de estar nisso e estar consciente, e de estar nisso e estar dormindo. Ficar de olhos fechados é sempre um salto no escuro, e é sempre mais fácil de manipular, seja com pão e circo, e seja com a falta de pensamento crítico, afinal, de olhos fechados até a escuridão é mais escura. 

...hello darkness my old friend...

Todo o som dissonante, ou até mesmo imbecilizante que nos cerca só tem um propósito: cegar. E nesse ensaio sobre a cegueira, é bom estar de olhos bem abertos. E pra fechar; é sempre bom fazer aquela pergunta autocrítica: que tipo de sociedade eu ajudo a criar? A que mata, que é violenta, que é ignorante, ou a que tem pensamento crítico e sabe por exemplo, utilizar de uma forma sensata nossa democracia representativa, que aliás é outro salto no escuro da piscina?! Mas isso é um assunto pra uma outra tese. E a pergunta que fica no ar; será que ainda somos os mesmos homens que vivia nas cavernas?


Texto escrito por Yago Conforte.

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