sábado, 21 de março de 2020

Vinte Anos.

Em meados do primeiro semestre do ano passado, no inverno, escrevi a letra de "Vinte Anos", que viria a dar nome a esse site. Ela foi escrita na mesma época em que escrevi "Agosto em Paris", "Poeta do Interior" e "Um Medo Que Não É Teu", daria pra escrever um disco ou um livro sobre uma pessoa só. Essa máquina de escrever que está na foto foi muito usada quando minha mãe tinha por volta dos vinte e tantos anos também, lá pelos ares dos anos 80 e 90, e ela nutre uma paixão gigante por ela, mesmo que não a use mais com tanta frequência. Inclusive na música que fiz pra minha mãe, tem um trecho que diz "... E quanto à máquina de escrever, o teu romance à mercê, a juventude não pode escolher às marcas, batalhas que vão se esconder". É engraçado pensar que a máquina que ela usava pra escrever alguns contos há mais de 20 anos, eu use hoje pra compôr; variações de um mesmo tema. E em meio à guerra da paz, do caos mundial de uma pandemia, a única coisa a se fazer é escrever; no meio de qualquer crise, o ópio do meu pensamento. 

"A vida nos ronda perigo, numa canção escrita a fuga da vida quase não vivida, quase esquecemos de nós".


                                   Y.C



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